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Dificuldades inerentes a uma expedição desta natureza, têm-nos impedido de actualizar a missão em tempo útil. Logo e quando for possível retomaremos o desenrolar da mesma. Entretanto poderá ver mais um pouco em:
O plano para hoje consistia em descolar com os cinco aviões de Brakpan, para Nelspruit (Kruger). Em Nelspruit proceder ás formalidades de fronteira. Descolar rumo a Maputo onde se encontrariam com o resto do grupo. Preparar os aviões e carga para a etapa seguinte.
Logo pela manhã Pilotos e máquinas aqueceram e descolaram. Percorreram os 300Km que separam os dois aeroportos e aterraram em segurança.
Um plano é uma intenção ou um projecto. Trata-se de um modelo sistemático que se elabora antes de realizar uma acção, com o objectivo de a dirigir e de a encaminhar. Neste sentido, um plano também pode ser o conjunto das disposições necessárias para levar um projecto a cabo.
Quando se lida com tantas inconstantes o plano pode ser e tão só isso mesmo. Um plano. Por definição um plano é um: "adjectivo - que não apresenta desigualdades de nível nem ondulações; liso; raso; chão".
Não poderia o Português ser tão preciso como na cadência de eventos cheia de ondulações que fez com que os aviões ficassem no chão. Uma fuga de óleo no motor novo e acabado de instalar do Cherokee 6 se encarregou disso mesmo.
Os mecânicos prontamente o repararam mas findo que estava o dia há que pernoitar e preparar nova rota.
Amanhã descolar percorrer os 160 Km que separam as duas Cidades, tirar a fotografia de grupo, carregar os aviões e voar 4:00 horas até Gaborone no Botswana.
A lei de Murphy ficou para trás.
Hoje foi um dia longo para o FoH. Logo pela manhã o segundo grupo deixou Lisboa rumo a Moçambique. Dez longas horas para percorrer os 8.450 Km que separam Lisboa de Maputo. Enquanto isso, os Pilotos, acabados de chegar a Joanesburgo, correram para o aerodromo de Brakpan onde Pilotos e licenças foram verificados pelas autoridades Sul Africanas.
Pilotos e aviões verificados, abastecidos, um merecido repouso e amanhã toda a equipa junta-se em Maputo.
“Se pensa que é muito pequena/o para fazer a diferença, tente dormir num quarto fechado com um mosquito”
Provérbio Africano
Alexandra Alves Luís deixou para trás a gestão e as empresas e, depois de uma volta ao mundo, mudou de vida dedicando-se, actualmente, à investigação, formação e activismo pelos Direitos das Mulheres, em Portugal e no Mundo. Coordena um projecto de informação e sensibilização para a intervenção contra a Violência de Género, trabalhando as áreas da Violência Doméstica e no Namoro, Corte dos Genitais Femininos e Tráfico de Seres Humanos, na ONG UMAR, e é investigadora do CESNOVA- Faces de Eva, da Universidade Nova de Lisboa.
Irá criar um Blog e uma página no Facebook que procurará actualizar durante e depois da expedição.
http://aoutrametadedomundo.blogs.sapo.pt
https://www.facebook.com/aoutrametadedomundo
40 anos casado com Maria João Trindade e com dois maravilhosos filhos, Martim (13) e Rodrigo (3).
Tendo recebido o convite do Pedro Venâncio, amigo de infância, foram necessárias apenas 24hrs para decidir em família e embarcar nesta experiência única, mesmo sabendo que a saudade irá apertar ao longo das semanas.
Nascido em Angola em 1972 pouco contacto teve com África até 1992 onde voltou a Luanda de férias. Após isso já esteve 2 vezes em Moçambique, Pais pelo qual se encantou.
Apaixonado por desporto, foi atleta de alta competição no ténis tendo inclusivé vivido vários anos em Barcelona á procura do seu sonho. Actualmente pratica padel, onde ainda joga alguns torneios mantendo o “bicho” da competição.
Em 2004 fundou juntamente com um amigo a PC Clinic, empresa que exerce o cargo de administrador.
É oficial. O Flight of Hope está no ar.
Sairam hoje rumo a Maputo o primeiro grupo de voluntários, os Pilotos. Enquanto escrevo estas linhas um A340 das Linha Aéreas Portuguesas, cruza os céus sobrevoando o Niger preste a entrar na Nigéria.
A bordo e junto ao coração, a amizade, a saudade, cartas ou missivas que as Crianças da Escola André de Resende em Évora, E.B.1 de Alqueidão, Figueira da Foz, Escola da Aldeia de Joanes, Fundão e Colégio Marista de Carcavelos, nos confiaram. Vamos a caminho.
Caminho já percorrido pelas duas toneladas de material escolar e desportivo, recolhido e cuidadosamente embalado pela URBANOS. Transportado pela TAP AIR PORTUGAL e acolhido no hangar do AEROCLUBE DE MOÇAMBIQUE.
Amanhã sairá de Lisboa o restante grupo. Os Pilotos, estarão então já em Joanesburgo, Africa do Sul. No aeroporto de Benoni-Brakpan onde irão verificar os aviões, seus companheiros para os próximos quase vinte dias.
A todos que nos apoiam, obrigado.
A Rita é a mais nova dos voluntários do Flight of Hope, tendo acabado recentemente o curso de Gestão na Universidade de Bath em Inglaterra.
Antes de se mudar para Inglaterra, a Rita viveu em Lisboa, onde nasceu em 1991. É a mais velha de 3 irmãs e a segunda mais velha de 8 netos.
Desde muito nova que adora viajar e que gosta de estar num ambiente internacional e de diversidade cultural.
Ja trabalhou em 4 países em 3 continentes diferentes: Portugal, Inglaterra, EUA e Moçambique.
Foi durante a sua participação no FOH 2011, como voluntária, que visitou pela primeira vez o sul de África, tendo-se rendido imediatamente aos encantos das pessoas, paisagens, música, cheiros e cores.
Desde os 7 anos que tem apoiado variadas organizações e causas humanitárias, em várias áreas, tendo trabalhado como voluntária com crianças, idosos, deficientes mentais, sem-abrigo e comunidades agrícolas africanas.
Adora aventuras e a sensação de adrenalina. Já fez sky diving (em Évora) e bungee jumping (nas Victoria Falls na Zâmbia e em Macau).
Apesar de ser uma gota no oceano, para a Rita, este projecto é sem dúvida uma gota que fará a diferença na vida de muitas crianças, não só das dos vários países africanos como das portuguesas que estarão envolvidas.
35 anos, empresário, piloto amador desde 2000, segunda participação na Expedição Aérea Flight of Hope. Mais uma vez tenho oportunidade de juntar duas grandes paixões: voar e África (onde passo grande parte do meu tempo) aliado a esta grande causa. Dá-me também oportunidade de visitar locais onde a minha família viveu, como a Beira e a Gorongosa (dizem as más línguas que foi onde fui feito...)
Desejo que esta FOH volte a ser um sucesso como as passadas.
Carlos Rebello da Silva, casado com Rikke Johannesen (Dinamarquesa), dois filhos, Emma 11 anos e Mano 9 anos.
Por influencia do meu pai, antigo piloto da Força Aérea Portuguesa e da Tap Air Portugal, comecei a voar com 21 anos. Fiz o meu curso de pilotagem nos Estados Unidos da América. Regressado a Portugal, ingressei na transportadora nacional TAP no ano de 1991 onde fui copiloto durante 10 anos, voando Boeing 737(200 e 300) e A310. Em 2001 passei a comandante de A319/20/21 até ao ano de 2012. Desde ai estou como comandante de A330.
Sou um apaixonado pelo desporto, praticando golfe, surfe e ski alpino levando a família sempre atrás.
África, apesar de pouco conhecer, sempre me atraiu, mais uma vez por influencia dos meus pais, ambos nascidos em Moçambique. Tendo recebido o convite do Pedro Venâncio, abracei a causa como se fosse minha.
Vindo de uma família grande, os meus pais, cinco irmãos e vinte sobrinhos, "Tudo o que deres, recebes em dobro", faz com a vida corra melhor.
Licenciado em Engª Aerospacial e Piloto na Tap Portugal desde 1999. Tenho um grande entusiasmo pelos aviões em geral e pelo voo em particular.
Tenho duas lindas miúdas na minha vida: a Maja e a Isabel (nossa filha).
Para esta expedição trago:
- a certeza de que vamos tornar um pouco mais alegre a vida de algumas crianças
- a expectativa de voar muito e conhecer muito mais desta bonita parte de África.
Nasceu em Lourenço Marques (Moçambique) em Março de1972, em virtude do pai Carlos, piloto da Força Aérea Portuguesa na altura e da mãe Eduarda, educadora infantil, se encontrarem em missão neste país africano. Fica, desde logo, com uma ligação umbilical a África e o seu interesse e curiosidade por este Continente não pára de crescer até aos dias de hoje.
Casado com Sandra e pai de Francisca (7) e Gonçalo (5), é na família que foca a sua maior atenção tentando acompanhá-la o mais possível nas suas actividades diárias.
É licenciado em Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Gestão e tem formação adicional em Mercados Financeiros.
Aos 18 anos alcança o seu sonho de criança: ser PILOTO.
E é piloto profissional desde 1997 como Instrutor de Voo no Aeródromo de Tires e em 1999 ingressa na TAP Portugal para voar Airbus A319, A320, A321 e mais tarde A340. Desde 2006 exerce a função de comandante na frota de médio curso e tem uma experiência acumulada de 10700 horas de voo.
Com espirito aventureiro, procura constantemente adrenalina. Apaixonado por actividades de lazer e radicais, experimentou grande parte das modalidades desportivas onde se destacam o ténis, natação, futebol, ski aquático e alpino, canoagem (rio, mar e águas bravas), rafting e bungee jumping.
Tem como hobbie o coleccionismo, principalmente na área da Numismatica.
É rigoroso e disciplinado. Aprecia valores como a solidariedade, a partilha e o amor. Com garra, esforço e dedicação o seu
Lema é: Querer é poder.
Luís Miguel Cruz. 48 anos, casado, pai de dois filhos magníficos, a Marta e o Frederico. Decide ser Piloto aos seis anos quando visita com a escola o interior de um Caravelle da TAP. Em 1984 dá asas a esse sonho quando entra para a Força Aérea Portuguesa onde conclui o curso de Pilotagem. Piloto militar até 1989 inicia a carreira na aviação civil aos comandos de um Boeing 727-200. Desde então percorre o mundo ao serviço de varias Companhias Aéreas, Air Columbus, Air Malta, Virgin Express, Air Macau, Air Luxor, TAP, e Orbest, onde exerce actualmente o cargo de Comandante de Airbus A330. Com mais de 14.500 horas voadas é ainda instructor e examinador de voo, assim como facilitador de Crew Resourse Management.
“Apaixonado pela vida, fotografia e musica , não poderia encontrar melhor projecto para participar que o Flight of Hope. A participação em 2011 foi uma experiência única que me faz querer estar presente, no ar ou em terra, em todas as edições deste magnifico projecto”
Uma verdadeira azáfama ocupa os últimos dias de preparação do FoH. Nas instalações da URBANOS e TAP quase duas toneladas de material estão prontas a embarcar a bordo da aeronave que as transportará até solo Africano.
Equanto esperamos passo a palavra ao Comandante Pedro Gaivão.
Um pouco sobre mim.
Nasci em África a meio do século 20. A minha Mãe conta que debaixo de uma grande trovoada e á luz das velas...
Durante a minha infância em Moçambique, a luz faltava com frequencia o que era aproveitado por nós para brincar ás escondidas e adiar os TPCs para o dia seguinte... portanto, posso dizer que cresci livre e com muito espaço. Fui escoteiro, acampei, sonhei e conheci lugares inexplorados e exóticos É fácil habituarmo-nos ás coisas boas e também é normal termos saudades dos bons tempos vividos.
África fica-nos no sangue, os seus cheiros, as suas cores, os seus espaços e quando com 18 anos comecei a voar na FAP, foi com natural prazer que me adaptei á nova prespectiva de poder admirar os montes, os rios, as casas enfim os espaços, partilhando a liberdade e o 2º Balcão com os pássaros. Depois, este enebriante prazer foi também complementado com autenticas aguarelas africanas, tal a beleza das paisagens Moçambicanas e eu percebi que estava contaminado para sempre. Já não me era possivel apagar da memória tão belas e diferentes cores, formas, tons e mesmo cheiros das terras Africanas. Voar, além de modo de vida, passou a ser uma terapia e apesar da passagem dos anos, esta minha dependencia continua bem viva.
A possibilidade de juntar o prazer de voar com a missão de ajudar, surgiu com a oportunidade de participar nas Voltas Aéreas em Moçambique e países limitrofes. Abraçei imediatamente a ideia e sinto-me muito feliz e previlegiado por poder contribuir para uma tão nobre causa com a minha experiência e o pouco que sei.
Pedro Gaivão
Cte. da TAP
Airbus A330 3 A340
Lisboa, 27-05-2012
A partir de hoje vamos dar a conhecer os voluntários Flight of Hope 2013.